Na odontologia, a digitalização de processos tem oportunizado e apresentado novas perspectivas para profissionais e pacientes que buscam resultados que vão além dos cuidados com a boca e os dentes, mas observam também as vias aéreas, deglutição, plano oclusal etc.

A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é uma dessas ferramentas digitais que permite obter uma precisa análise clínica inicial, anamnese e também exames complementares que farão a diferença durante o planejamento do tratamento, além de prover mais recursos diante do diagnóstico.

Resultados bidimensionais vs. tridimensionais

Sua imagem tridimensional quase não apresenta limitações, o que faz com que a técnica seja imprescindível principalmente em casos que necessitam da visualização de estruturas ósseas. Sua ampla variedade de ângulos de incidência de feixes de raios-x é mais detalhada do que resultados obtidos a partir de uma radiografia convencional panorâmica. Tudo isso sem precisar realizar cortes cirúrgicos invasivos.

Ou seja, o exame de TCFC traz a acurácia fundamental para quem está à frente de um planejamento estético, ao permitir a apreciação global de toda a anatomia, atuando em conjunto na execução de tratamentos dentários para melhorar a aparência dos dentes, gengivas e também do sorriso de um paciente.

Vale ressaltar que em casos de resultados limitados pela tomografia computadorizada, dependendo do software e ferramentas utilizadas, o dentista ainda tem a oportunidade de reconstruir e remodelar as imagens em 3D.

A montagem virtual tridimensional contempla também a realização de cortes axiais, coronais e sagitais em pouco tempo e de maneira bem prática.

Para qualquer caso?

O exame pode ser recomendado em muitos casos onde a necessidade de estudar a fundo as estruturas se faz presente, como em planejamentos de implantes, disfunções de ATM, planejamento de cirurgias, tratamentos de endodontia e também ortodônticos, por exemplo.

Na ortodontia, a técnica agrega o conhecimento de todo o cenário de avaliação, como reabsorções radiculares, suporte periodontal, dentes anquilosados, ausências congênitas de dentes, síndromes, traumas, e demais fatores.

Fonte: Esse conteúdo foi baseado no conteúdo do Livro da ABOD – “Odontologia Digital Inovadora e Inclusiva”, um material que conta com o trabalho do editor-chefe Fábio Andretti e com a colaboração de diversos coautores, professores, palestrantes e amigos da associação.

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Sobre a ABOD:

A Associação Brasileira de Odontologia Digital é uma entidade científica sem fins lucrativos que surgiu em 2015. Pioneira, busca promover a capacitação e a difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos na odontologia e hoje firma sua posição como a maior comunidade da América Latina no segmento.

Os participantes contribuem por meio de cursos, palestras, desenvolvimento de pesquisas, publicações e intercâmbio de aprendizado prático e teórico.

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